Dá-me a tua mão
Dá-me a tua mão e vem comigo
arrastando os pés,
soltamos a poeira de Outono das folhas caídas
e pensemos,
Pensemos silenciosamente
sem parar,
num tagarelar inconsequente
de sonhos que por isso não se tornaram verdadeiros,
Verdadeiros, andemos lado a lado
sintamos,
suavemente concretizemos as nossas ausências
a tua e a minha, a caminharem no passeio do que não existe,
Existe apenas o que imaginamos e não o que sentimos
esqueçamos,
eternamente que não existe o que vemos
mas só o que não é visto.
Inkheart
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