Existem qualquer coisa como quinhentos milhões de gatos domésticos em todo mundo e cerca de quarenta raças diferentes. Desses, três, vivem felizes e confortáveis em minha casa, quanto a raça não devem ter nenhuma, mas nem eles, nem eu, nos preocupamos com isso.
A sua domesticação começou há cerca de nove mil a dez mil anos... Errado!
O gato não foi domesticado. Ele percebeu que o ser humano lhe trazia refeições à borla.
Com o advento da agricultura, o ser humano enfrentou as primeiras pestes de roedores. O nosso pequeno tigre, já na altura muito oportunista, percebeu que sem grande esforço tinha o seu alimento preferido em cada canto da nossa casa.
Ainda hoje, um gato feral não desdenha uma refeição fácil, mas ser apanhado e conquistado, ou reconquistado, é o cabo dos trabalhos.
Se o comportamento de um cão é linear e previsível, o gato também não é.
É esta, aliás, a maior dificuldade de não gateiros em lidar com um felino. A sua linguagem é complexa e variada.
Hoje, um dos dois dias mundiais do gato, eles têm dois(!!), o outro é no dia 17 de Fevereiro, tento ajudar a perceber e descodificar a sua linguagem em três vertentes:
A cauda - Todos os sentimentos que o gato vivencia, passam pela sua cauda. Todos!
A interacção directa com o ser humano - o contacto físico directo connosco
A comunicação oral - subtil, tão complexa como deliciosa
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