Teté Alhinho fala português com sotaque cabo-verdiano, do Mindelo. Mas metade dos seus genes são bem portugueses. Se a mãe vinha de Cabo Verde, o lado do pai era alentejano.
Apesar de não ser muito reconhecida, Teté é uma voz de excelência no que de melhor a música de Cabo Verde tem para oferecer, a morna.
A música rodeava-a por todos os lados, era difícil não ser influenciada por ela.
Afirma que nasceu ao som dos tambores e que estes ficaram impressos dentro de si.
Tinha dois tios guitarristas, uma casa que nas traseiras da sua tinha várias instrumentos e onde frequentemente músicos iam lá tocar.
Recorda o rádio a pilhas que a seduzia com as vozes e a música que atirava cá para fora.
Lançou este ano o seu trabalho Mornas ao Piano. Para o conseguir concluir teve que recorrer ao crowdfunding.
São reminiscências da sua infância, da sua juventude. Cresceu com um piano vertical em casa, comprado pelo pai e também desde nova que foi aprender a tocar piano.
Foram essas memórias que Teté Alhinho quis corporizar neste seu disco.
O tema Auta tem o nome da sua mãe.
Bom fim de semana ☺
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