De novo encontro a mesma poesia recitada a três vozes: as teclas pretas e branco do piano de Pedro Neves, as cordas do contrabaixo do Miguel Angelo e os pratos da bateria de Leandro Leonet.
O trio toca jazz com tempo, com silêncio. É claro e luminoso. Uma viagem cristalina, sem turbulência ao longo de uma paisagem harmoniosa e imaculada.
Ausente foi o primeiro álbum gravado pelo trio de Pedro Neves ao abrigo da editora portuense Carimbo Porta-Jazz em 2013. O ano passado saiu o seu segundo disco, 05:21. Nele, jazz é mais enérgico, mais intenso, talvez seja mais colorido e as suas cores mais variadas e exuberantes.
Mas a tranquilidade, a serenidade e a elegância que emana do seu álbum estreia é imbatível.
Em 2015, Ausente foi escolhido para integrar a compilação Jazz Bar do crítico japonês Terashima. Nada mau para um debutante.
No dia que antecede o dia mundial do Jazz, o nosso jazz tinha que estar (mais uma vez) presente nos palcos da Esteira.
Bom fim de semana e... oiçam muito jazz 😉
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