Recentemente descobri na internet alguns sites com vários cartoons que mostram a diferença entre introvertidos e extrovertidos.
Entre os falam muito e os que se mantêm caladitos e cujos cérebros se desligam ao fim de pouco tempo de conversa da treta.
Entre os que gostam de estar no meio da multidão e os que se esgotam no meio dela e ficam cheios de dores de cabeça, que se sentem a solidão por estarem no meio dela, e quanto isso dói e nos devora.
Haverá sempre alguns iluminados que irão dizer que nós, os introvertidos, os que preferimos a companhia de um animal a um grupo de pessoas, que uma praia cheia de gente e toalhas não é sinónimo de descanso, uma almoçarada de três horas sem parar de comer e de falar não é um prazer, que estar com uma pessoa não significa tagarelar sem parar, devem modificar-se e aproximar-se dos outros, fazer um esforço e ser de novo como os outros.
Sugiro o contrário. Que se aproximem de nós - mas não em excesso! - que nos percebam, compreendam e aceitem como nós somos. Que saibam respeitar o nosso espaço, a nossa privacidade, a necessidade do espaço vital não seja permanentemente invadido, com ruído, com excesso de estímulos, de telefonemas, conversas longas, repetidas e esvaziadas de conteúdo. A importância de um ambiente que nos dê paz e nos pacifique e que as nossas energias são repostas com um livro, uma música, uma ida ao cinema,
Vai ser um conjunto, talvez uma dezena, de cartoons que nas próximas semanas, quase diariamente, irão explicar e mostrar na perfeição, de uma maneira mais ou menos séria, mas sempre a sério, o que nós, os Introvertidos, vemos e percepcionamos o mundo, sentimos e reagimos ao que nos rodeia, aquilo que nos agride e a forma como temos e precisamos de nos defender dessas agressões.
Sou um introvertido, porque carga de água isto é tão difícil de perceber???
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