quinta-feira, 19 de maio de 2016

soneto da Morte


soneto da Morte


morte, canta-me uma canção
lenta, bonita de não esquecer
cede o teu frio coração
para o meu sorrir e aquecer

morte, pálida de olhos doces
negros cor de jazigo
quem dera que tu fosses
o corpo que se deita comigo

morte, segura o meu rosto
em mãos ternas de carinho
quentes de fogo posto

no teu colo ter o meu ninho
alma que sufoca no desgosto
tão perdida e sem caminho


Inkheart


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