descrença
Parte, vai agora.
Foge da longa hora,
onde ninguém mora,
e ninguém te chora.
Vês o destino branco
de seta no flanco?
Faz morrer o encanto,
sentado no meu banco.
O futuro é tão fugaz,
inútil que é incapaz
de criar a ilusão que faz
de empurrar o que ali jaz.
Acreditar é mera visão.
No fim mora a ilusão,
o encarceramento e a prisão,
das esperanças que não são.
A esperança não é realidade,
um sinónimo de felicidade,
ou fim da tempestade,
apenas um esgar de liberdade
Inkheart
Mais um belo poema!
ResponderEliminarNão partilho de tanto pessimismo mas aprecio a estética do poema.
Quanto à esperança...será o que cada um dos leitores quiser fazer dela:)