quarta-feira, 18 de junho de 2014

uma questão de tempos II


Ontem voltei a vê-los. Foi bom, muito bom mesmo.
Nada mudou entre mim e eles e entre eles próprios, e a relação entre tempos mantém-se igual.
Foi como se mundo girasse calmamente, sem dificuldades, que tudo está nos seus sítios, reina a tranquilidade. Ninguém tropeça, ninguém cai.

Ao ver os dois ainda mais uma vez juntos, sou impregnado por uma grande sensação de paz.
Se são as andorinhas que anunciam o verão, são eles os arautos do verão. A única coisa positiva desta maldita estação.

Adorava tirar uma fotografia a este casal. Dificilmente o farei. Tenho receio de ser mal interpretado, de ser intrusivo. Não tenho à vontade para o fazer.
Sei que vou arrepender-me. Um dia já não será mesmo possível.

Mas desejo que até lá ainda faltem uns anitos. Quem sabe numa data qualquer do próximo verão...


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