A semana acabou. Mais uma vez foi longa e bastante stressante e dura. Preciso de abrandar a cabeça.
A que se avizinha não será melhor. Pelo contrário. Por isso preciso de me esvaziar. Pôr-me a zeros.
A que se avizinha não será melhor. Pelo contrário. Por isso preciso de me esvaziar. Pôr-me a zeros.
Para este fim de semana, não quero nada de complexo. Algo que não tenha letra para saber se gosto ou não gosto, se está ou não bem escrita.
Preciso da simplicidade. Algo que me leve em vez de ser eu a ter que levar.
Preciso da simplicidade. Algo que me leve em vez de ser eu a ter que levar.
O jazz sempre teve esse poder em mim. A sua liberdade, a quase ausência de regras, a ausência de formalismo, a sua leveza. A sensação que sempre tenho que são um grupo de amigos que se juntam para se descontraírem.
Escolhi o quarteto do contrabaixista Miguel Ângelo no álbum Branco.
Gosto do minimalismo do piano de Joaquim Rodrigues e da elegância do saxofone alto do João Guimarães. São boas asas para o espírito ir para nenhum lado em especial. Vai ao sabor da improvisação.
E quem faz os desenhos fá-los tão bem quanto eu. Ou seja, mais valia não os fazer :D.
Mas é bom para descontrair. É como respirar devagar para um vidro e depois fazer desenhos efémeros e sem significado no vidro embaciado e vê-los a desaparecer para depois repetirmos tudo de novo, sem nenhum outro objectivo que os de ver apenas por uns segundos.
Depois a prova do crime da falta de talento desvanece-se. Tal e qual como no vídeo.
Dá prazer e é libertador.
Depois a prova do crime da falta de talento desvanece-se. Tal e qual como no vídeo.
Dá prazer e é libertador.
Bom fim de semana :)
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