Sem ser tão pejorativo quanto parece, quando vi João Só e a Lúcia Moniz a cantarem juntos, pensei - Olha, a Bela e o Monstro.
Da Bela, já lhe conhecia a voz e gostava dela, agora da pança do Monstro, de aspecto bonacheirão já não sabia bem que voz poderia sair de lá. Talvez cavernosa, talvez rouca, ou talvez de cor de burro quando foge.
Grande engano. Longe ser cavernosa, a voz de João Só encanta. Melódica, tem uma suavidade e textura que surpreende. É fluída e bem controlada.
Ao contrário, Lúcia Moniz parece que hesita em alguns momentos e aqui e ali parece soar um tudo nada estridente. Será?
Imaginando este tema sem a Lúcia Moniz, naturalmente não ficaria tão rico. Faltaria o contraditório. Mas sem a voz do Monstro não resultaria de todo.
A Sorte Grande é toda dele ;)
Bom fim de semana :)
Olha lá
Já se passaram alguns anos
Nem sequer vinhas nos meu planos
Saíste-me a sorte grande.
E eu cá vou
Usando os louros deste achado
Contigo de braço dado
Para todo o lado
Eu vou até morrer
Ser teu se me quiseres
Agarrado a ti
Vou sem hesitar
E se o chão desabar
Que nos leve aos dois
Vou agarrado a ti
Meu amor
Na roda da lotaria
Que é coisa escorregadia
Saíste-me a sorte grande
E eu cá vou
À minha sorte abandonado
Contigo de braço dado
Para todo o lado
Eu vou até morrer
Ser teu se me quiseres
Agarrado a ti
Vou sem hesitar
E se o chão desabar
Que nos leve aos dois
Vou agarrado a ti
E olha lá
Por mais que passem os anos
Por menos que faça planos
Saís-me sempre a sorte grande
Agarrado a ti
Vou sem hesitar
E se o chão desabar
Que nos leve aos dois
Vou agarrado a ti
Vou sem hesitar
E se o chão desabar
Que nos leve aos dois
Vou agarrado a ti
Vou agarrado a ti
Vou agarrado a ti
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