Esperava mais do realizador de Million Dolar Baby (Sonhos Vencidos) e especialmente dessa pérola do cinema que é Gran Torino.
Clint Eastwood com Hereafter (Outra Vida) deixa-nos um pouco frustrados e à espera de bastante mais e acima de tudo melhor.
Neste filme é abordado uma temática que naturalmente interessa a todos nós: existe ou não vida após morte?
O filme baseia-se na vida de três personagens distintas que vão caminhando paralelamente para depois se encontrarem no fim.
Em comum elas têm a experiência da morte ou da quase morte.
Marie Lelay (Cécile de France), uma jornalista francesa que experimenta a morte num tsunami no sudeste-asiático, Marcus (Frankie Mclaren) que quando o seu irmão gémeo Jason (George Mclaren) morre deseja quer entrar em contacto com ele e George Lonegan (Matt Damon) tornado um médium após um problema de saúde na infância e que lhe torna a vida um inferno.
Infelizmente, Clint Eastwood não liga como um todo coerente estas histórias. No final, o encontro destas personagens/ histórias não traz valor acrescentado ao filme nem conduz a uma conclusão clara do mesmo.
Perante o potencial de riqueza desta tema Clint Eastwood falha. Falha por duas razões. A primeira porque tem um argumento fraco entre mãos e a segunda porque faz uma realização maçadora e mastigada que não cativa quem vê este filme.
Recorre a lugares comuns, como os túneis de luz branca e figuras difusas quando pretende ilustrar a experiência da morte.
Não propõe novas reflexões ou abordagens à temática, não nos faz pensar ou meditar no que vimos e não desperta emoções, o que seria o mais fácil e óbvio.
Apenas tem o cuidado de mostrar que existe muita charlatanice quando se fala e aborda estes temas.
O que vindo de um realizador já com 80 anos é uma pena.
É uma oportunidade perdida de mostrar o que pensa um realizador de topo, de grande sensibilidade e que já tem a morte num horizonte temporal potencialmente próximo.
Clint Eastwood com Hereafter (Outra Vida) deixa-nos um pouco frustrados e à espera de bastante mais e acima de tudo melhor.
Neste filme é abordado uma temática que naturalmente interessa a todos nós: existe ou não vida após morte?
O filme baseia-se na vida de três personagens distintas que vão caminhando paralelamente para depois se encontrarem no fim.
Em comum elas têm a experiência da morte ou da quase morte.
Marie Lelay (Cécile de France), uma jornalista francesa que experimenta a morte num tsunami no sudeste-asiático, Marcus (Frankie Mclaren) que quando o seu irmão gémeo Jason (George Mclaren) morre deseja quer entrar em contacto com ele e George Lonegan (Matt Damon) tornado um médium após um problema de saúde na infância e que lhe torna a vida um inferno.
Infelizmente, Clint Eastwood não liga como um todo coerente estas histórias. No final, o encontro destas personagens/ histórias não traz valor acrescentado ao filme nem conduz a uma conclusão clara do mesmo.
Perante o potencial de riqueza desta tema Clint Eastwood falha. Falha por duas razões. A primeira porque tem um argumento fraco entre mãos e a segunda porque faz uma realização maçadora e mastigada que não cativa quem vê este filme.
Recorre a lugares comuns, como os túneis de luz branca e figuras difusas quando pretende ilustrar a experiência da morte.
Não propõe novas reflexões ou abordagens à temática, não nos faz pensar ou meditar no que vimos e não desperta emoções, o que seria o mais fácil e óbvio.
Apenas tem o cuidado de mostrar que existe muita charlatanice quando se fala e aborda estes temas.
O que vindo de um realizador já com 80 anos é uma pena.
É uma oportunidade perdida de mostrar o que pensa um realizador de topo, de grande sensibilidade e que já tem a morte num horizonte temporal potencialmente próximo.
Eis um tema k me apaixona imenso o da vida depois da morte se eu tivesse a certeza a minha vida jamais seria a mesma mas ninguém me consegue convencer para mim tudo termina cá.
ResponderEliminarComo toda a gente, gostaria muito de acreditar nessa hipótese, mas o meu lado racional diz-me que não e que as experiências de quase-morte relatadas são truques da neuroquímica do nosso cérebro.
ResponderEliminarMais precisamente da substãncia DMT. Ou pelo menos assim se pensa ser.
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