sábado, 23 de julho de 2011

uma música para o fim de semana - Amy Winehouse




É uma sugestão triste e é a primeira canção não portuguesa que aparece em "uma música para o fim de semana".

A cantora britânica Amy Winehouse morreu hoje com 27 anos, aparentemente vítima de uma overdose.
O que talvez não seja de espantar e fosse até previsível dado os seus antecedentes de consumo de álcool e droga, com passagens por várias clínicas de reabilitação, e extrema degradação física que tinha atingido.

Aqui vai um dos meu temas preferidos - Tears Dry on Their Own.
É do seu segundo (e agora último) álbum Back to Black.





sexta-feira, 22 de julho de 2011

Steve McCurry - um blog, uma página, outras realidades


Texto previamente publicado na revista de artes on line Textualino, alguns dias antes de partir para uma viagem pela África Oriental.


Daqui a poucos dias vou viajar. É uma das duas coisas que mais gosto de fazer na vida. A outra, também ela associada à viagem é fotografar.

Antes de viajar faço sempre trabalho de casa. Conhecer previamente o(s) país(es) que me vai(vão) receber.

Desse trabalho de casa, procuro conhecer um pouco das sua gentes, história, religião, cultura e etnia.
Conhecer aquilo que se chama os “do & don’t do” de quem viaja.

A outra parte desse trabalho de casa é tentar conhecer fotograficamente o país ou a zona para onde vou.
A ideia aqui é perceber como se pode abordar o país da paisagens, dos monumentos, dos rostos e dos seus costumes.
Recorro muito a revistas, à Internet e a… Steve McCurry.
Não tanto pelos sítios por onde viaja, mas por aquilo e pela intensidade que fotografa quando viaja.

A minha inspiração está na sua página oficial e no seu blog. Diria que são dois Steve McCurrys.
O Steve McCurry da página oficial é profissional e comercial. Tudo o que faz aqui é planeado e pensado. É perfeito. Os temas, as cores, a composição. O momento.
Visitar as galerias desta página é dar a volta ao mundo, Um mundo social e paisagístico certamente desconhecido e muito diferente daquele por onde a nossa rotina passa.
Aqui encontro aquelas fotografias que olhando para elas e não percebo como são feitas, aquelas que pergunto a mim próprio como é que se tira uma igual. Parecem impossíveis.
É o Steve McCurry que venero.

Depois há o Steve McCurry do blog com o qual tenho uma grande empatia.
É um Steve McCurry igualmente poderoso – algumas fotografias estão também na sua página oficial – mas é mais “acessível”, mais humano e descontraído na sua maneira de fotografar.
Torna-se um fotógrafo mais ingénuo, que se aproxima mais de nós. Deixa-se tocar. Conhecemos o seu pensamento e as suas impressões.
Este é o Steve McCurry que mais gosto e admiro. O meu professor.

Vale a pena conhecê-lo, a ir para além da fotografia da rapariga afegã que o celebrizou, Sharbat Gula.


Entrar na força dos olhos, no sorriso, às vezes da dor de quem é tocado pela câmara dele.
Conhecer as condições de vida muitas vezes brutais do Afeganistão ou Paquistão, o dramatismo e surrealidade da guerra, conhecer as gentes e as cores da Índia, da antiga Birmânia ou de Nova Iorque.

É um convite para viajar pelo mundo pelos olhos de Steve McCurry. Muitas vezes é um outro mundo e outras realidades que ele nos apresenta.

Deixem-se fascinar.

terça-feira, 19 de julho de 2011

um garanhão este DSK


O pobre Dominique Strauss-Kahn confessou à sua mulher que não poderia ter violado a empregada do hotel em Nova Iorque porque não estava em condições de o fazer, uma vez que tinha estado a fazer sexo non stop com três mulheres em simultâneo algumas horas antes de ser preso.
Seria uma espécie de festa de despedida de solteiro antes de anunciar a sua candiadtura à presidência francesa.
Ahh claro!!! exclamou ela aliviada.


segunda-feira, 18 de julho de 2011

Parabéns Madiba


Se há homens que carregam sobre os seus ombros a verdadeira História e se tornam lendas vivas, Nelson Mandela é um deles.


Nelson Rolihlahla Mandela nasceu na África do Sul em 18 de Julho de 1918.


Foi preso em Agosto de 1962 sob a acusação de ser o líder da facção armada do ANC (Congresso Nacional Africano) cuja acusação foi confirmada posteriormente em Junho de 1967.
Sai da prisão em Fevereiro de 1990 por ordem de Frederik de Clerk, após 27 anos de prisão. Passou um terço da sua vida preso!

Ganha o prémio Nobel da Paz em 1993 juntamente com de Klerk.
Tornou-se o primeiro Presidente da África do Sul negro em 1994. Ficou conhecido pela sua luta contra o aparthaid e pela transição pacifica para um regime em que brancos e negros vivem lado a lado.

Madiba, nome pelo qual é conhecido na sua tribo Xhosa, faz hoje 93 anos.

alguém com dois dedos de testa!!


Merkel está a destruir a Europa, diz Helmut Kohl.

Mas não é só ela, os agiotas Durão Barroso, Olli Rehn e Jean Claude Juncker estão também a fazer um bom trabalho.


Um dia acordam e percebem que a sua ganância e cegueira em perceberem que cada vez mais se trata de um problema europeu, mais do que problemas isolados, sufocaram financeiramente a Europa e mandaram abaixo o Euro.

Para além dos já "ajudados" Grécia, Irlanda e Portugal, a Itália e Espanha estão já ameaçadas e a Bélgica e França que se cuidem.
A toda poderosa Alemanha viu esta semana o seu risco de incumprimento aumentar e ultrapassar os 5%.
É muito pouco convenhamos, mas o facto é que subiu. Ler aqui.


Grande Ecrã - Harry Potter e os Talismãs da Morte (parte 2)


Já que tinha visto a primeira parte, lá fui gastar o meu dinheiro com a segunda parte dos Talismãs da Morte de David Yates, o filme que conclui a saga Harry Potter.
É natural que para quem seguiu e suspirou por cada filme de Harry Potter, o fecho desta saga, uma das mais longas do cinema, irá provocar um vazio bem grande. Tipo "e agora o que vou ver?"

Para quem gosta dos universos de fantasia, eu diria que o melhor ainda está para vir e está previsto para o final do próximo ano, o regresso de Peter Jackson (realizador da espectacular trilogia do Senhor dos Aneis) à Terra Média com a realização de Hobbit, um filme também ele dividido em duas partes.

Relativamente à primeira parte dos Talismãs da Morte, este filme apenas acrescenta acção e grandes efeitos especiais, o que já é bom. Mas o resto mantém-se. A fantástica fotografia do português Eduardo Serra, Daniel Radcliffe (que nunca devia ter crescido!) continua artificial no papel de HP e Emma Watson mantém-se a mais credível do trio de amigos.
Se há personagem que marca esta saga, que verdadeiramente trouxe valor acrescentado, que se manteve sempre fabulosamente dúbio e complexo em jogos de olhares e expressões que revelavam mais que os seus diálogos, foi Alan Rickman no Professor Severus Snape. Percebe-se (mal) que seja Radcliffe a marcar esta saga mas será Snape o grande fio condutor da trama de Harry Potter.

Vai ser curioso verificar se Daniel Radcliffe irá conseguir libertar-se do sufoco que dez anos a vestir a pele de Harry Potter provocam.
Acredito que Emma Watson o fará sem problemas, Rupert Grint talvez, mas Radcliffe....

E digam lá o que disserem, o final do filme é completamente intragável.
Basicamente após dez anos e oito filmes depois, será que não haveria melhor forma de o círculo se fechar???