sábado, 7 de setembro de 2013

uma música para o fim de semana - Susana Santos Silva


O jazz é regra geral um mundo masculino. Elas são usualmente conhecidas pelos seus dotes vocais. Ella Fitzgerald, Nina Simone, Sara Vaughn são três nomes maiores do jazz vocal.

Como instrumentistas são poucas as que se destacam. Lembro-me essencialmente das pianistas Carla Bley, Eliane Elias e Marilyn Crispell, das contrabaixistas Linda Oh e Esperanza Spalding (que também canta) e a percussionista Marilyn Mazur.

Mas Portugal também tem a sua menina do jazz. Chama-se Susana Santos Silva e é trompetista.
Recorda que começou a tocar trompete bem cedo. Aos sete anos. Por influência do avô que tocou esse instrumento numa banda marcial.


 

Vinda do Porto e com trinta e quatro anos já tem experiência que baste.
Toca regularmente na Orquestra de Jazz de Matosinhos. Já tocou com Lee Konitz, um saxofonista alto, a já mencionada Carla Bley e com o baixista Steve Swallow.
Em 2011 gravou o seu primeiro álbum - Devil's Dress - num quinteto liderado por si e este ano gravou outro em duo com o contrabaixista sueco Torbjön Zetterberg.

Para além do duo com o sueco, a nossa trompetista ainda participa em vários duos com vários pianistas, um dos quais português e com o baterista, também português, Jorge Queijo.
Pelo meio é "dona" do trio Lama baseado na Holanda com quem onde editou o álbum Lamaçal.
É uma miúda ocupadita ;)

Para este fim de semana escolho um tema tocado em duo com o baterista Jorge Queijo. Um projecto designado SSS-Q, aproveitando as siglas dos seus nomes.

O vídeo é curioso porque podemos ver e ouvir mais que a Susana a tocar o seu trompete. Podemos também ver e perceber os sons que o Jorge consegue tirar da sua bateria.

É um jazz que sai um pouco fora daquilo que as pessoas estão habituadas a ouvir e que usualmente costumo colocar na Esteira. Desta vez é um jazz mais experimental, abstracto e avantgarde.


Bom fim de semana :)





quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Já era de esperar


Com a China, Índia, todo o Sudeste Asiático, a Indonésia, as duas Coreas e o Japão incluídos nesta área já era de esperar.
Toda esta gente junta representa pouco mais de metade dos sete mil milhões habitantes da população mundial.