Esta semana é difícil não fugir ao grande evento musical, no sábado passado, que foi o início do tour mundial Rock or Bust dos AC/DC.
O primeiro grande concerto (e teste) foi em Lisboa no passado dia sete de Maio. Muitos milhares de ouvidos na multidão a assistir e algumas dezenas de outros da imprensa, estiveram atentos ao que se ia passar.
Todos sabiam que Axl Rose foi o eleito para substituir Brian Johnson na frente dos AC/DC. A sua escolha foi polémica e pouco consensual. O egocêntrico Axl Rose tem passado os seus últimos anos nas ruas da amargura e o que tem feito não tem sido grande coisa, nem convincente.
No fim do concerto a voz de do norte-americano parece ter calado todas as reticências que se levantaram relativamente a ele e ainda bem que foi assim.
A malta que gosta dos australianos AC/DC merecia uma alternativa à altura. E Axl parece que fez pela vida e conseguiu agarrar a cadeira do poder de Brian Johson e vai fazer integralmente o tour Rock or Bust.
Confesso que sou dos que ofereceram (e oferecem) resistência à entrada de Axl e se tivesse o bilhete talvez o tivesse trocado. Ainda não me habituei à ideia desta modernice.
Se virmos bem, há quase quarenta anos, ele entrou para a banda em 1980, após a morte de Bon Scott no mesmo ano, que Brian Johnson dá a voz, e os pulmões, aos AC/DC. Não é fácil ver outro no lugar dele. Sou como os filhos que não gostam de saber que o pai ou a mãe têm o coração ocupado por outra pessoa que não aquela a que se habituaram a ver durante a sua vida.
Quer se queira quer não, ao ouvir Axl Rose a cantar, a comparação com os Guns é imediatamente feita. É estar a ouvir AC/DC e a pensar noutra banda. Apesar de inevitável, não e justo para Angus Young e companhia.
Desde a fundação dos AC/DC em 1973, já passaram por eles quatro vozes.
A original, Dave Evans, a mítica, Bon Scott, a eterna, Brian Johnson, e... Axl Rose.
Para "uma música para o fim de semana" desta semana, elejo na voz de Johnson, aquela que é para mim A canção dos AC/DC: Thunderstruck. Surge no álbum The Razors Edge de 1990.
Há um poder imenso e uma energia ilimitada que emana nesta canção. Tudo em mim se incendeia e faz ignição ao ouvir o fabuloso (e o melhor do mundo) riff da guitarra de Angus Young a dar a introdução do tema até à voz de Brian Johnson irromper e tornar pequeno qualquer espaço onde quer que ele esteja.
A intensidade absolutamente electrizante e vibrante da energia de Thunderstruck ao vivo no concerto de 2009 em River Plate na Argentina.
Bom fim "thunderstruck" de semana :)
I was caught
In the middle of a railroad track (Thunder)
Looked around
And I knew there was no turning back (Thunder)
My mind raced
And I thought, "What can I do?" (Thunder)
And I knew
There was no help, no help from you (Thunder)
Sound of the drums
Beatin' in my heart
The thunder of guns
Tore me apart
You've been thunderstruck
Went down the highway
Broke the limit, we hit the town
Went through to Texas, yeah, Texas
And we had some fun
We met some girls
Some dancers who gave a good time
Broke all the rules, played all the fools
Yeah, yeah, they, they, they blew our minds
And I was shakin' at the knees
Could I come again please?
Yeah, the ladies were too kind
You've been thunderstruck
Thunderstruck
Yeah yeah yeah, thunderstruck
Ooh, thunderstruck
Yeah
Now we're shaking at the knees
Could I come again please?
Thunderstruck
Thunderstruck
Yeah yeah yeah, thunderstruck
Thunderstruck, yeah yeah yeah
Said yeah, it's alright
We're doing fine
Yeah, it's alright
We're doing fine, so fine
Thunderstruck, yeah yeah yeah
Thunderstruck, thunderstruck
Thunderstruck
Whoa baby baby, thunderstruck
You've been thunderstruck
Thunderstruck
Thunderstruck
Thunderstruck
You've been thunderstruck