sábado, 9 de agosto de 2014

uma música para o fim de semana - dB + PZ


Silly Season. Está tudo dito. Mas tem a vantagem de ser sobre o Chewbacca, a minha personagem preferida dos Star Wars. 
E ter a cara de Chewbacca até pode ser algo fixe. Vendo as coisas pelo lado oposto. E se fosse a cara de Jabba the Hut a babar-se???

Será que cantaria - "És fixe, és boa, mas tens cara de Jabba the Hutt"??? Duvido muito.
Mas se ele lhe oferecesse uma lâmina, ou melhor, uma máquina de barbear não resolveria o problema?
Cera?? Seria mau demais. Pobre da Chewbacca.


Bom fim de semana :)




No outro dia conheci uma gaja bem porreira,
Demo-nos logo bem à primeira,
Conversa para a frente, conversa para trás
até ao Cais de Gaia debaixo do luar,

De repente percebi-me que ela era um bocado feia demais para o meu gosto.
Mas olha que se foda, gostei dela mesmo assim,
simples, eficaz e duradoura.

É fixe, és boa, decente
e fuma crack á toa.
Não mente,
é inteligente, diferente
mas tem cara de chewbacca, de chewbacca

É fixe, és boa, decente
e fuma crack á toa.
Não mente,
é inteligente, diferente
mas tem cara de chewbacca, de chewbacca

Essa cara de chewbacca nunca pára de me surpreender até ao fim.
Os meus amigos aconselham-me a deixá-la
Mas eu quero só para mim

É um luxo acordar de manhã
e sentir o teu bafo de hortelã
Mas tenho que tapar a tua cara
com a bandeira da Laurent,
quando fazemos o amor.

Mas tu és tudo, és tudo o que eu quero ser
tu és tudo, és tudo o que eu quero ver
tu és tudo, és tudo o que eu quero ter
Do pescoço para baixo 


Mas tu és tudo, és tudo o que eu quero ser
tu és tudo, és tudo o que eu quero ver
tu és tudo, és tudo o que eu quero ter
Do pescoço para baixo 


É fixe, és boa, decente
e fuma crack á toa.
Não mente,
é inteligente, diferente
mas tem cara de chewbacca, de chewbacca


É fixe, és boa, decente
e fuma crack á toa.
Não mente,
é inteligente, diferente
mas tem cara de chewbacca, de chewbacca

É fixe, és boa, decente
e fuma crack á toa.
Não mente,
é inteligente, diferente
mas tem cara de chewbacca, de chewbacca


terça-feira, 5 de agosto de 2014

o caminho da sabedoria





Bater com a cabeça na parede várias vezes, até fugir dela. Cair, levantar, cair e levantar de novo. Como alguém escreveu, cair sete vezes e levantar oito. 
Descontinuar, desesperar, para depois podermos sabermos crescer mais fortes e dar a devida continuidade mais tarde.

Tentativa e erro. O erro é uma necessária fonte de aprendizagem. Uma maneira única de chegar à essência da verdade e do conhecimento. É assim que a ciência evolui e o Homem encontra o caminho da sabedoria.
Quem não erra não aprende.

Aprendizagem. Saber reconhecer e perceber qual foi o caminho errado, qual o erro cometido e conseguirmos encontrar de novo o correcto, ou pelo menos o menos incorrecto. Errar é humano. 
É a evolução para um homem melhor e superior, pela sabedoria que soube retirar das más escolhas.
Através do erro despojamos-nos cada vez mais do fútil que nos tolda e aproxima-nos cada vez mais da essência que nos ilumina.
Nada é estático. Pode ser preciso tempo. Esperar, reflectir, meditar são virtudes. Das maiores.
Com o tempo percebe-se que uma pedra se pode tornar terra e esta por sua vez tornar-se-à em árvore.

Através da sabedoria, reflectindo sobre o erro e da experiência que daí advém tornamo-nos unos. 
Ligamo-nos melhor ao que nos rodeia, com o que flui e orbita à nossa à nossa volta, compreender e amar a natureza das coisas. 
A sabedoria no seu mais alto degrau mostra que tudo o que existe, existe por uma razão e que essa mesma razão é a união do tudo. Indissoluvelmente somos parte do todo. Não somos um, somo todos. Um continuum universal.
Com a experiência com a sabedoria temos que retirar o véu da superioridade, da altivez, da sobranceria e arrogância. Humildade para se reconhecer o erro e depois aprender com ele.

A experiência das más escolhas e a sua reflexão é verdadeiramente o caminho para a sabedoria.
O conhecimento reside e está em nós. É um poder extraordinário. Um ponto de partida para a nossa evolução e ajudarmos e apontarmos os outros como caminharem o mesmo trilho. É um acto sublime.

É o que mais aprecio no budismo. Não precisamos de adorar, idolatrar, prestar vassalagem a um Deus ou Deuses. Não precisamos de igrejas, sinagogas ou mesquitas. Não precisamos de intermediários entre nós e o divino.
Tudo o que necessitamos, tudo o que precisamos, está dentro de nós, no nosso interior. Temos que o procurar, questionarmos sobre as nossas acções e as suas consequências. Aprender com as experiências, sejam elas ou boas. É com as dolorosas que mais crescemos e mais evoluímos.
Nós próprios somos a fonte do aperfeiçoamento e da Perfeição. O caminho para a Perfeição está contido em nós.



Para os mais atentos e que tenham tido a sorte de ler Siddartha de Herman Hesse, perceberão que está é uma das grandes mensagens que este enorme, este imenso livro, quase sagrado no seu conteúdo, nos ensina.