sábado, 28 de janeiro de 2012

uma música para o fim de semana - Boss AC


As suas raízes são profundamente culturais. A mãe, Ana Firmino, é cantora e actriz, o pai, Ângelo Firmino é pintor. Ambos cabo-verdianos.
Ângelo César Firmino, herdaria da sua mãe, o gosto e a paixão pela música. Ele seria um dos percursores do movimento hip-hop e do rap em Portugal e é também aquele que tem a carreira mais longa nesta área. Para o mundo da música e para os seus muitos admiradores, ele é Boss AC.

Boss AC surge pela primeira vez num álbum de compilações de rappers portugueses - Rapública. Chama a atenção e em 1998 lança o seu primeiro álbum, Mandachuva, antes, compõe a música em 1996 o hino para a campanha presidencial de Cavaco Silva em 1996.

Em 2002 lança Rimar contra a Maré e em 2005 surge Ritmo, Amor e Palavras, o seu trabalho mais conhecido até à data, tornando-se disco de platina.
Prepara para Fevereiro deste ano o lançamento de AC Para os Amigos. A sugestão para o fim de semana é o tema Sexta-Feira (Emprego Bom Já) que antecede o seu lançamento e que está já no caminho do sucesso. 

Sexta-Feira é tipicamente Boss AC. Letra actual, retrato dos tempos que se vivem. Forte crítica social, rima fácil e bem ritmada. 





terça-feira, 24 de janeiro de 2012

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

uma moeda para o Cavaco


São inacreditáveis as afirmações que Cavaco Silva fez sobre a sua reforma. É tanto mais inacreditável quanto se trata de um Presidente da Republica e de um ex-primeiro ministro.
E torna-se absurdo quando se sabe que o seu nome esteve (ou está) ligado de uma forma obscura e mal explicada ao caso das mais-valias que obteve com o BPN.
As suas reformas acumuladas (Banco de Portugal e Caixa Geral de Aposentações) chegam aos 10 mil euros mensais acrescidos de cerca de 2900 euros, igualmente mensais, de despesas de representação como PR. Para além de carro, combustível, motorista, gabinete, assessor, e por aí fora.

Eu sei que estas afirmações não são caso para pedir demissão de Cavaco e duvido que venha um pedido de desculpas ou explicações convincentes, especialmente quanto defende a famosa equidade fiscal. Mas o facto é ele tornou-se patético aos olhos do país.

É impossível não olhar para ele e não deixarmos de sentir um certa repulsa pelas suas declarações, sabendo que há pensionistas que fazem pela vida com reformas da ordem dos 200 e 300 euros.
Ao fim e ao cabo ele cuspiu no prato da sopa, parecendo estar alheado da realidade do país que o elegeu pela segunda vez.

Entretanto circula na net este pedido.
Para além da moeda, talvez mais um cobertor e uma sopinha quente...