sábado, 22 de agosto de 2015

uma música para o fim de semana - Ultraleve


Os Ultraleve são dois: Nuno Figueiredo e Bruno Vasconcelos.
O primeiro é dos Virgem Suta, o segundo dos Pinto Ferreira.

Ambas as bandas (duas duplas) já pisaram os palcos da Esteira.
Curiosamente no caso dos Pinto Ferreira, foram dos primeiros a aparecer na Esteira, numa altura em que uma música para o fim de semana era bem, bem simples: nome do grupo, nome do título da música e nome do álbum.
Em quinze minutos a coisa ficava feita. Agora...


Quando se ouve a música dos Ultraleve, a sonoridade remete realmente para uma mistura destas duas bandas.
Principalmente, pelo menos do meu ponto de vista, mais para os Virgem Suta, mas sem a sua típica ruralidade alentejana.
Porquê o nome? Porque a música é uma pop despreocupada, descontraída, simples e linear. É ultraleve.

A letra de Super-Herois é exactamente o "oposto": é complicadíssima, os arranjos musicais são extremamente complexos e o vídeo foi difícil de realizar e está cheio de efeitos especiais state of the art.  ;)

Ou seja, é uma excelente e digna música de verão. Ouve-se e pronto. Está feito.

Bom fim de semana :)





quarta-feira, 19 de agosto de 2015

dia mundial da Fotografia 2015 - James Nachtwey


Hoje comemora-se o dia mundial da Fotografia.
Um dos meus fotógrafos de eleição é o norte-americano James Nachtwey, nascido a 14 de Março de 1948.


Antes de existir Sebastião Salgado e Steve McCurry, já existia James Nachtwey.
Ele foi o primeiro fotógrafo cujo trabalho tomei consciência, que me marcou, fazendo fixar o seu nome.

Nachtwey é considerado o maior fotógrafo de guerra vivo.
No entanto pensar nele, exclusivamente, como fotógrafo de guerra é muito redutor.

As suas fotografias têm também um forte conteúdo social.
Fotografou o absurdo do genocídio do Ruanda, as fomes da Somália e Sudão e a pobreza um pouco por todo lado onde esta grassava.
Os seus trabalhos para a revista Time são do que melhor se fez, e se faz na área do fotojornalismo.

Como disciplina da área da fotografia, considero o fotojornalismo a mais difícil.
Exige estar no momento certo na altura certa, mas vai para além disso: obriga que o fotógrafo saiba numa fracção de segundo identificar e antecipar qual o momento certo e como fotografar esse mesmo momento certo e antecipado.
A fotografia já fica tirada mentalmente, depois é "só" concretizá-la.

E quando o tema é a guerra, tudo isto ganha outras dimensões.
É necessário ser pensar de prever o que vai acontecer em situações imprevisíveis, saber movimentar-se num conflito armado, ser capaz de não se deixar envolver excessivamente em situações de dor e sofrimento, e finalmente pensar ou melhor, não pensar que a sua vida está em risco, apesar de, obviamente de ela estar em todos os instantes.

É a grande vantagem da máquina fotográfica. É um escudo protector entre quem fotografa e o objecto fotografado.
É a máquina quem mantém o fotógrafo lúcido enquanto à sua frente se desenvolve o sofrimento, a dor, a perda, a tragédia.
É a barreira que se interpõe entre o fotógrafo que tem que ser e o ser humano que é.


A primeira fotografia da série ilustra exactamente isso.
Mostra Nachtwey em plena acção a demonstrar tudo o que um fotógrafo de guerra deve ser capaz de fazer.
Esta fotografia foi tirada por Christian Frei.

Christian Frei foi o realizador do documentário "War Photografer" em 2001, completamente dedicado ao fotógrafo americano.


A câmara de James Nachtwey passou pelo Afeganistão, Kosovo, Indonésia, Guatemala, Nicarágua, El Salvador, Alemanha, África do Sul, Estados Unidos da América, etc..., etc..., etc...

É um dos fotógrafos mais premiados de sempre da World Press Photo e em diversas categorias.
Igualmente é um dos fotógrafos que mais admiro e respeito.


















terça-feira, 18 de agosto de 2015

série "vencedores" - Sérgio Costa





Sérgio Costa, venceu o Heizer Award 2015 da Academy of Management.
Em palavras redondas o que Sérgio costa fez, foi ganhar o prémio para a melhor tese de Doutoramento do mundo.
O prémio foi-lhe entregue na cidade canadiana de Vancouver.


E o que foi que ele fez??
Segundo o Dinheirovivo.pt foi isto:

"O português analisou a evolução dos modelos de negócio em spin-offs universitárias, com recolha de dados através de 98 entrevistas feitas ao longo de um ano para perceber os mecanismos de alteração do modelo de negócio nessas startups."



O que isso significa??
A Excelênciapt ajuda:

Sérgio Costa, sugere que “empresas cujas equipas fundadoras detenham um elevado conhecimento de gestão e de mercado, e possuam elevada experiência em empreendedorismo apresentam, em geral, menos alterações ao modelo de negócio e uma performance superior”


E o que ele faz na vida?
A página do CiênciaHoje esclarece:

"Investigador do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), professor auxiliar convidado na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) e investigador visitante na Universidade de Gent (Bélgica)." 


Quanto a mim que tenho alguma dificuldade em fazer uma acta de um reunião minimamente decente, se seguirmos o estereótipo dos "nerds": isto requer muita inteligência, a namorada já o deixou, lê muitos livros pouco interessantes, nada de cinema, o ginásio zero, FB não existe, mas ouve alguma música e certamente não deve saber o que são pêlos de animais em casa e na roupa.

Ou seja, prefiro continuar a ter dificuldades em escrever actas de reunião.


A tese de Sérgio Costa, pode ser descarregada no link do seu título
"Business Model Change in Early-Stage University Spin-offs".