sábado, 9 de dezembro de 2017

uma música para o fim de semana - Frankie Chavez


Esta coisa da procura é algo tramado, da compreensão, especialmente quando é necessário ir às entranhas da alma para o fazer e sai-se de lá com as mãos a abanar. Como sempre. O fundo da alma costuma ser insondável, apesar de ser lá que tudo se encontra no que nos diz respeito.
E olhar lá para baixo para perceber o que se passa, buscar do que se é, ou porque se é, pode-se tornar tão demorado como limpar um sótão empoeirado de décadas de ninguém não lá entrar.

A busca é cansativa e inevitavelmente infrutífera. Ou continuamos e ficamos exauridos por esse exercício ou, encolhemos os ombros em indiferença ou ainda, estoicamente pensamos que a coisa podia ser pior.
Nenhuma delas é uma grande solução, talvez as três em simultâneo o sejam. Quando uma nos estoira a mente descansamos nas outras duas e prosseguimos a busca variando o cansaço e com ele diversificando nos apoios disponíveis. Não é grande coisa mas serve.

Num blues suavizado e disfarçado, o guitarrista português Frankie Chavez (Joaquim Chaves) canta a sua versão desta busca (Search).


Bom fim de semana ☺




I don't know,
Where I'm going,
But I sure know,
Where I've been,
I've been waiting far,
All of my move.

Everytime,
I fall asleep,
I wake up, in a different street,
Different faces, still the same vibe.

I'm going,
I'm out on the field.
I can feel i'm doing it for real,
I feel i'm searching,
The stories untold,
Searching for, deep in my soul.

All the lines,
Must be crossed,
All the battles,
Must be fought,
All the dances are,
Meant to be learned.

I keep my fire,
Burning still,
Pick up my rage,
And turning it in my own will,
I search for my soul.

I'm going,
I'm out on the field,
I can feel i'm doing it for real,
I feel i'm searching,
The stories untold,
Searching for, deep in my soul.


quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Hapiness - felicidade, essa escravidão comprada a preço de saldos


Até a procurar, a perseguir essa ilusão vaga e obscura que se chama felicidade somos iguais, somos enganados, seduzidos, formatados e depois... escravizados por um conceito efémero e enganador que está anunciado em todo lado, presente em todas a montras e que pode ser comprado em todas as lojas a preço de saldos e promoções.







terça-feira, 5 de dezembro de 2017

série "vencedores" - Mário Centeno


Somos bons a exportar políticos para a Europa. Ela a nossa lixeira. O que não presta cá, também não presta lá, mas são mais inofensivos longe do nosso quintal e eles gostam porque recebem à farta.

Durão Barroso e Vitor Constâncio, são os dois exemplos mais flagrantes a que se pode juntar o homem que elevou a palavra colossal a outro nível: Vitor Gaspar.

Agora chegou a vez do Centeno, o nosso ministro das finanças que ontem foi eleito para a presidência do Eurogrupo, uma reunião tida mensalmente e que junta todos os ministros das finanças da zona Euro, substituindo essa tremenda nódoa holandesa chamada Jeroen Dijsselbloem.
Uma das figuras mais sinistras da UE e símbolo maior da prepotência e ingerência alemã nos destinos dos países europeusa, Wolfgang Schauble chamou-lhe o Ronaldo das finanças.

Dou-lhe o beneficio da dúvida. Talvez não seja tão inapto como os dois primeiros nomes.
Numa primeira análise tem conseguido levar o país a bom porto. Pelo menos até ver...
De qualquer maneira quando decidi incluí-lo na série "vencedores" fiquei indeciso qual o nome que deveria colocar à sua frente: Mário Centeno ou Portugal?

Acreditemos que seja o homem e com o ele, o país. Ficamos todos a ganhar.