Esta coisa da procura é algo tramado, da compreensão, especialmente quando é necessário ir às entranhas da alma para o fazer e sai-se de lá com as mãos a abanar. Como sempre. O fundo da alma costuma ser insondável, apesar de ser lá que tudo se encontra no que nos diz respeito.
E olhar lá para baixo para perceber o que se passa, buscar do que se é, ou porque se é, pode-se tornar tão demorado como limpar um sótão empoeirado de décadas de ninguém não lá entrar.
A busca é cansativa e inevitavelmente infrutífera. Ou continuamos e ficamos exauridos por esse exercício ou, encolhemos os ombros em indiferença ou ainda, estoicamente pensamos que a coisa podia ser pior.
Nenhuma delas é uma grande solução, talvez as três em simultâneo o sejam. Quando uma nos estoira a mente descansamos nas outras duas e prosseguimos a busca variando o cansaço e com ele diversificando nos apoios disponíveis. Não é grande coisa mas serve.
Num blues suavizado e disfarçado, o guitarrista português Frankie Chavez (Joaquim Chaves) canta a sua versão desta busca (Search).
Bom fim de semana ☺
I don't know,
Where I'm going,
But I sure know,
Where I've been,
I've been waiting far,
All of my move.
Everytime,
I fall asleep,
I wake up, in a different street,
Different faces, still the same vibe.
I'm going,
I'm out on the field.
I can feel i'm doing it for real,
I feel i'm searching,
The stories untold,
Searching for, deep in my soul.
All the lines,
Must be crossed,
All the battles,
Must be fought,
All the dances are,
Meant to be learned.
I keep my fire,
Burning still,
Pick up my rage,
And turning it in my own will,
I search for my soul.
I'm going,
I'm out on the field,
I can feel i'm doing it for real,
I feel i'm searching,
The stories untold,
Searching for, deep in my soul.