sábado, 30 de agosto de 2014

uma música para o fim de semana (na silly season) - Ana Malhoa


Uma música para o fim de semana anda pelas ruas da amargura neste mês de Agosto.
Mesmo sabendo que este querido mês é o mês de excelência da silly season, talvez não mereça tanta estupidez junta.
A Nicki Minaj da semana passada e agora a tuga de Lisboa, Ana Malhoa, por inspiração da sua colega caribenha de Trinidad e Tobago.

Com um corpo de tão mau gosto, construído laboriosamente em salas de cirurgia estética de esquina e cheio de argumentos tão falsos que deveria ser acusado de publicidade enganosa.
Quanto à voz nem para cacarejar serve e perdeu-se uma boa oportunidade de ouvi-la cantar em chinês.

A música chama-se Tá Turbinada e tem um vídeo de um irrepreensível mau gosto. Com meninos de ares mauzões e elas poderiam ser encontradas em qualquer rua do Intendente.

Tá Turbinada, canta ela. Com silicone e falta de espelhos em casa e quanto a Makina de Fiesta, nem com preservativo de cores e sabores.
E só de pensar nas fotografias onde posou para a Playboy fico nauseado. Até dá vontade de me virar para a Playgirl...

Isto é absolutamente intragável, até mesmo para o mês mais pimba do ano.


Bom fim de semana :)






quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Eles adoram touros e depois... torturam-nos


Os toureiros e a tauromaquia adoram realmente o touro. Fazem muitas festinhas, carícias e cantam canções de embalar.

Picam o touro com lanças na ganadaria, são mal tratados no transporte para arena. São desidratados, dão-lhe laxantes, turvam-lhe a visão e dificultam a sua respiração. 
E os carinhos prosseguem. Serram os seus cornos a sangue frio, ferem-lhe as patas e os testículos, e ainda os colocam em lugares escuros sem luz para quando forem para arena estarem cegos e investirem perigosamente quando o que eles querem é fugir porque estão cheio de dores e encadeados.

Entretanto na lide o seu amor aos touros é bem evidente. 
Espetam-lhe ferros que lhe rasgam os músculos do cachaço e pescoço. Perfuram~lhe os pulmões, sofre hemorragias, perdendo cerca de seis litros de sangue.
Confundem-no com os volteios das capas enquanto as bandarilhas vão rasgando ainda os seus músculos.
O rabujador aquele que puxa pela cauda, provoca-lhe luxações da coluna a um animal em sofrimento e enfraquecido pelas continuas perdas de sangue. Este rabujador e os forcados são uns valentes porque conseguem pegar de caras um animal que já está tão enfraquecido que por vezes não consegue correr e até cai de exaustão.

Depois da lide as farpas são retiradas com facas cortando de novo os músculos rasgados, cauterizam as feridas com maçaricos mais uma vez a sangue a frio e o tour desenvolve febres e infecções que não são tratadas e ainda esperam vários dias para irem para o matadouro, onde este infeliz ser vivo finalmente tem o descanso final.

Sem esquecer os outros bichinhos de estimação deles, os cavalos.
Ao fim, literalmente, meia dúzia de espectáculos macabros, morrem por causa das feridas infligidas pelo touro e pelas esporas dos toureiros que os forçam a fazer algo que eles não querem, aproximar-se de um touro ferido de morte.

Esta merda de gente, inútil, cheia de sadismo e covardia, ama mesmo muito os seus touros e os cavalos, claro.




terça-feira, 26 de agosto de 2014

Nicki Minaj precisa de uma anaconda...





“My anaconda don’t want none unless you got buns hun”.
É assim que começa a letra de Anaconda, a mais recente, custa dizer isto mas cá vai, música de Nicki Minaj.
Numa tradução meio grosseira para português soa mais ou menos a isto - "A minha anaconda não quer nada a menos que tenhas um grande traseiro".
Puro pimba americano. Bem digno da Rosinha com o seu O Meu Gato Lambe-me a Passarinha ou o Tá Turbinada da Ana Malhoa. As diferenças é que as nossas tugas não se despem e não têm jeito nenhum para o lap dance.


Obviamente que Nicki Minaj está-se nas tintas para a música Anaconda. E quem vê o respectivo vídeo também.
A questão é que é a única maneira que a moçoila tem para se auto-promover e vender umas quantas cópias do seu próximo álbum. Não dá para mais e não sabe mais que isso. É mostrar o corpo, fazer dele um instrumento visual para vender o que é pretensamente musical. O que tem sido recorrente na sua música, mas neste caso subiu a fasquia.

O problema é que ninguém aguenta quase cinco minutos de curvas mais sinuosas que as curvas do Marão sem estar a avançar com o cursor de trinta em trinta segundos para ver o que se passa mais para a frente, para perceber que é exactamente o mesmo que nos primeiros trinta segundos. E estou a dar a vantagem desses trinta segundos iniciais terem uma introdução à história (???) e ao vídeo.
Nicki Minaj só tem curvas para mostrar. Ponto final.
As dela e as de quem a acompanha. Para cima, para baixo. Para a esquerda e para a direita. Elas ou abanam ou tremem.

Quando vi este vídeo no FB pensei rapidamente na Miley Cirus.
Quer uma quer a outra vivem do corpo e do seu marketing. Miley é meio escanzelada e Nicki é mais avantajada e as duas são cerebralmente anorécticas.
Destas duas ninguém espera que cantem. Apenas que mostrem e que choquem. Se não o fizerem a continuidade das suas carreiras e os seus quinze minutos de fama ficam em causa e em casa.

Nenhuma tem voz, nenhuma tem músicas que mereçam esse nome, nenhuma tem jeito para cantar. E ambas são vazios de conteúdos.
Não fosse a vulgaridade dos vídeos e dos corpos, nenhuma delas teria algo para mostrar ou muito menos para se tornarem conhecidas. Nem esgotariam espectáculos arrastando uma, juvenis imberbes e a outra, adolescentes que só papam televisão e playstation e os respectivos paizinhos.
Mas que as duas conseguem muita baba e olhos estarrecidos de muita gente é um facto.

Agora, duas certezas.
Uma. Tenho a certeza que o corpo de Nicki Minaj deve escorrer silicone.
A segunda. É que à conta do vídeo dela - uma semana de youtube já tem bem mais de cinquenta milhões visualizações - vou ter montes de entradas no blog nos próximos dias.
E uma fotografia bem curvilínea também deve ajudar à festa.

É o marketing do silicone... ;)