sexta-feira, 14 de junho de 2019

para reflectir (seriamente)


"Esta é a batalha das nossas vidas", afirma Guterres sobre a urgência de actuar sobre as alterações climáticas que estão a destruir o nosso planeta e com ele a nossa própria sobrevivência.

Há dois anos, neste post, escrevia:

"Papua Nova Guiné, Bangladesh, ilhas das Maldivas, Indonésia, ilhas Fiji enfrentam já esta questão. O Kiribati, situado no Pacífico Sul, cujo ponto mais alto do país está a três metros acima do nível da água do mar, está na linha da frente dos primeiros países a desaparecerem. O arquipélago Tuvalu, com metro e meio acima do nível da água do mar, também no Pacífico Sul será, o primeiro a país a desaparecer.
É tão ameaçador que quando estes países enfrentam enchentes com ondas mais altas, eles já ficam debaixo de água!!
E é tal maneira grave que estes países ficam com os seus recursos naturais e infraestruturas afectados pela salinidade da água do mar: cursos de águas, pastagens, água corrente, comércio, escolas, hospitais, etc..., etc...

O conceito de refugiado climático está consagrado no direito internacional. Em 2013, foram feitos pedidos de asilo climático à Nova Zelândia vindos do Kiribati e esses pedidos foram negados sob o pretexto do precedente que iria abrir. Neste país, habitam cerca de cem mil pessoas..."

E ao contrário do que se possa pensar, se actuarmos agora, no imediato, o que não estamos a fazer, apenas estamos a pensar em fazer, a situação não se resolve também no imediato.
Há décadas que as alterações climáticas estão em marcha e possuem uma inércia própria. Antes de pararem, antes de ser inverter a situação, elas irão continuar a acontecer, mas diminuirão a sua velocidade. Quanto mais tarde actuarmos, pior será, muito pior, será para nós. E infelizmente também pior será para todas as espécies que partilham o planeta connosco.





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