quinta-feira, 4 de maio de 2017

a nova praga


Esta imagem é assustadora. Como num icebergue, o que se vê, não corresponde de todo à realidade.
Estima-se que todo o plástico produzido esteja ainda presente no nosso planeta.
A degradação plástico é da ordem dos 500 a 600 anos em média.
Pelo facto de ser um material sintético, criado pelo homem e não pela natureza, esta não sabe como o degradar eficazmente.

As diversa formas de vida estão afectadas pela presença do plástico. Estes já foram encontrados nos estômagos de diversos animais marinhos, terrestres e voadores. A causa de morte por sufocação e ingestão de plástico é cada vez mais frequente.

Ao contrário do que afirmam algumas empresas, o plástico não biodegradável.
O que acontece é que este granula-se, transforma-se em pequenos grãos, pequenos resíduos. Pelo seu pequeno tamanho, a entrada na cadeia alimentar dos animais e logo na do homem é muito mais insidiosa.

Os oceanos estão contaminados de plástico, as lixeiras, as ruas estão cheias de plástico. Os nossos caixotes de lixo estão cheios de plástico, a nossa vida está cheia de plástico. 
A reciclagem deste material, não está tão generalizada como se pensa. E a quantidade de plástico tende a aumentar. Cada vez mais está presente na nossa vida. E nem nos apercebemos disso!

Nós, o nosso planeta está atulhado, está sufocado em plásticos.
Muitos de nós nem temos a noção de quanto isto nos afecta e afectará. E muitos nós não estão interessados em saber.
É uma praga, e é assustadora. Temos um surto de plástico entre mãos e à distância não se percepciona uma forma eficaz, efectiva de controlar, de erradicar esta praga. 





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