sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

céu trapalhão


céu trapalhão

Estrelas caíram sobre mim
Pousando no meu chapéu
Para cima eu vi assim
Vazio e negro o triste céu

Para o alto as atirei
Para ele as recuperar
Em esperança sentei
ao chão foram parar
Triste estava ele e eu
Por o vazio permanecer
Ele escuro como breu
Eu sem saber que fazer

Uma ideia estava a surgir
Atirava o chapéu a voar
Ele não tinha que fugir
Apenas correr e apanhar

Tentei e tentei
Ele sempre trapalhão
Quase desesperei
Tanto que foi em vão

No fim lá consegui
Coloquei um escadote
Depressa eu subi
E lá ajudei o fracote

Acabei com a trapalhada
O breu bem iluminado
Com a noite tão estrelada
O céu aliviado suspirava

Escondido nem apareceu
O céu, aquele ingrato
A mão não estendeu
O favor que lhe pus no prato


Inkheart


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