segunda-feira, 2 de julho de 2012

Grande Ecrã - Men In Black 3 (MIB 3)


É a vantagem de se ver sequelas. Não se sai da sala de cinema frustrado ou enganado.
Quem vai ver o Men In Black 3/ Homens de Negro 3, já sabe que vai encontrar mais do mesmo.

Ou seja, vai ver na essência, o mesmo que viu nos MIB anteriores. Mas terá que aceitar a degradação da receita devido à repetição e a uma natural falta de imaginação.

Posto isto, sabia que MIB 3 não seria um bom filme, mas que provavelmente também não desiludiria.

Uma boa panóplia de extraterrestres de todas as cores e feitios com efeitos especiais a condizer - excelente o salto temporal no topo do Chrysler Building - um humor fácil e original e um argumento linear, igualmente fácil de seguir que não coloca problemas a quem vai ver.

Mas há uma nuance diferente neste filme relativamente aos anteriores.
Tommy Lee Jones, que parece acusar os seus 66 anos, percebe-se que já não tem muito mais para dar neste filme, teve que literalmente ser substituído, sem no entanto o fosse.
Para manter o interesse e o focus na parelha dupla de agentes, os argumentistas recorrem a um truque. Põem o sempre muito cool Agente J (Will Smith) a recuar no tempo, para finais dos anos 60, para ir salvar a vida do seu colega sisudo, o Agente K (Tommy Lee Jones).

O actor que encarna o rejuvenescido Agente K é um espectacular Josh Brolin.
Mantendo os mesmos maneirismos e características da personagem de Tommy Lee Jones, Josh consegue trazer dinâmica, energia e valor acrescentado a este filme.
E funciona como novidade. Como um novo agente e novo parceiro de Will Smith.
Além que é sempre interessante ver como era e o que fazia o Agente K quarenta anos mais novo.

No fim fica a sensação que não há espaço para um quarto filme, sem que a receita se esgote definitivamente.
Quanto ao 3D, não aquece nem arrefece. Está lá. Mas custa pagar o custo extra para algo que até podia não estar, que ninguém iria sentir a falta.

Por Josh Brolin, pelos aliens e claro para os amantes dos MIB, vale a pena ir ver o terceiro filme desta série.
É um filme de entretenimento que, sem deslumbrar ou fascinar, cumpre o que se espera dele.
O que já não é mau.




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