segunda-feira, 19 de setembro de 2011

The Sounds of Silence - 30 anos a ouvir os sons do silêncio




Há 30 anos, no dia 19 de Setembro de 1981, Paul Simon e Art Garfunkel davam um concerto único, gratuito e memorável para mais de 500 mil pessoas no Central Park de Nova Iorque.

Entre as canções cantadas ao vivo pelo duo, está The Sounds of Silence, a única canção que eu na altura conhecia e também foi ela o único motivo que alguns anos depois me levaria a comprar dois duplos álbuns ao vivo no Central Park - por ter arrasado com as espiras do primeiro - na altura de vinyl.
Só em Dezembro de 2000 eu compraria o respectivo cd. 

E ainda hoje eu oiço - escrevo este post ao som dele - todo o álbum antecipando a chegada de The Sounds of Silence. E por vezes até é difícil essa espera. Chega a ser ansiosa.
Quando finalmente chega e começa a tocar, surge aquele sorriso de conforto que levemente se desenha nos nossos lábios enquanto os olhos se fecham por um breve segundo. A curta interjeição mista de prazer e da tensão aliviada. A sensação de chegada a casa. Do "home safe". Está tudo bem porque tudo acaba bem.

The Sounds of Silence, é uma canção eterna. Não é uma canção dos anos oitenta. Será sempre de todos os anos que estejam para vir.
Terá sempre um conselho, uma mensagem escondida dentro dela, para quem tiver o privilégio de a saber ouvir e de a sentir.
A canção que nos diz que a escuridão é uma velha amiga com quem podemos falar e confiar, que as palavras dos profetas são escritas nas paredes do metro e que o silêncio é um som que não deve ser perturbado.





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