quinta-feira, 15 de maio de 2025

Nakba 77


77 anos. Faz hoje setenta e sete anos que os israelitas expulsaram, e mataram um número indeterminado, das suas casas, das suas terras, do seu país, 750.000 palestinianos.
O regresso ao que era seu, nunca lhes foi permitido.
Os palestinianos, chamam-lhe Nakba, Catástrofe em árabe.

Israel não existia. Nasceu sob os auspícios das Nações Unidas a 14 de Maio de 1948. No dia seguinte, 15 de Maio de 1848, a Nakba aconteceu.
Começou mal este "nascimento". Foi de conveniência para o mundo ocidental. A Europa e os EUA não sabiam o que fazer aos inúmeros judeus que estavam espalhados pelo mundo, principalmente devido às duas grandes guerras. 
Decidiram juntá-los e desterrá-los para aquilo que eles chamava de "Terra Prometida" e auto intitulavam-se o "Povo escolhido de Deus". 
A dita "terra prometida" tinha dono, o seu povo que há milénios habitava o seu país, a Palestina. 
De uma assentada, as Nações Unidas roubaram cerca de 60% da terra palestiniana e deram-na, sem autorização dos seus legítimos donos.

Desde então com a total conivência, apoio declarado, apoio por debaixo da mesa, muito silêncio, muito dinheiro, os israelitas têm-se dedicado a exterminar o povo palestiniano.
Com um especial zelo nos últimos 19 meses, com um GENOCÍDIO em curso que já matou cerca de 200.000 (números da revista inglesa de medicina Lancet) palestinianos e qualquer coisa como cerca de 70% das habitações destruídas, puros escombros.

Mas pensar que os problemas começaram em 1948, é pensar errado. Bem antes, o colonialista Império Britânico assassinava o povo palestiniano aos milhares.
Porquê? Simples. Porque resistiram ao poder colonial. Por todo o mundo, a história está repleta de resistência ao colonialismo.
Portugal, enquanto potência colonial, também encontrou resistência por parte de quem já habitava os países que foi colonizando, foi ocupando.












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