sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

si vis pacem, para bellum


Traição. É esta a palavra que me assoma à cabeça qunado penso na Europa, nos Estados Unidos. e da querida Nato.
São dois blocos políticos que pomposamente afirmam serão aplicadas sanções económicas como nunca anteriormente nunca vistas. Ficam de peito cheio com a sua pretensa coragem e firmeza, ficando a assobiar para o lado porque essas mesmas sanções serão sempre na medida exacta de que as retaliações no sentido contrário não os afectem qu não se tornem num custo alto a suportar. 

No fim, tal como Zelensky lamentou, a Ucrânia fica sozinha frente a um louco czarista imperial e totalitário de que todos têm medo de enfrentar. Seja militarmente - só o orgulho ocidental diz que somos uma grande potência - seja economicamente (dependência dos gás russo, principalmente por parte da Alemanha).
E mais uma vez Europa, os Estados Unidos e a Nato, desde que a Rússia em 2014 invadiu a Ucrânia ao anexar, ao reclamar para si a Crimeia, foram absolutamente, absurdamente e covardemente passivos.
E as pistas do que poderia estar para acontecer já podiam ser adivinhadas.

"Se queres paz, prepara-te para a guerra" - afirmou o romano Flávio Vegécio no século IV.

Não é primeira vez que estes dois blocos ocidentais mostram a sua submissão e covardia perante países que têm medo ou falta de coragem de enfrentar. Quando em Outubro de 1950, a China invadiu um país soberano, o Tibete, e cuja invasão se mantém até aos dias de hoje, nunca houve a mais pequena intenção em protestar contra isso que não patética, inúteis acções e afirmações diplomáticas que declaradamente fora feitas para não resultar em nada. E já lá vão 72 anos de invasão chinesa e paulatinamente o país está a ser destruído culturalmente e religiosamente. A sua população é chacinada, os dissidentes desaparecem, a liberdade de imprensa e de expressão já nem miragem são.


Tal como o Tibete, jamais a Ucrânia recuperará a sua integridade soberana.
Dois países independentes abandonados à sua sorte.




 





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