terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Dia Internacional dos Direitos Animais


Para muitos este dia, 10 de Dezembro, é um dia que é conhecido por DIDA - Dia Internacional dos Direitos dos Animais.

De novo, hoje, e não é por acaso, celebra-se o Dia Internacional dos Direitos Humanos e SIMULTANEAMENTE também se celebra do Dia Internacional dos Direitos dos Animais.
Na prática, no mesmo dia, fazendo todo o sentido, celebra-se o respeito e o direito pela vida animal.
Seja ela a vida humana ou a não humana, a vida de um animal, que aliás somos todos.

Esquecemo-nos disso ou não queremos saber, quando abandonamos um animal, quando o maltratamos, quando não lhes damos carinho e protecção, quando os criamos em quintas de produção animal intensiva, onde são apertados, esmagados uns contra os outros, confinados a espaço mínimos onde possibilidade de se mover é anulada. Autenticamente armazenados, sem condições e sem respeito pelas suas necessidades, pela sua integridade, pelas suas personalidades, pelas suas vidas.




Esquecemo-nos disso ou não queremos saber, que eles sofrem, amam e sentem como nós. De uma maneira diferente, mas muito parecida com a nossa.
Sabem o que é a dor, o que é bom, o que querem, o que precisam. Reconhecem quem os trata bem e quem os respeita. São leais, sabem o que é a saudade e amam de uma maneira que escapa inteiramente aos seres humanos, aos animais humanos.

Esquecemo-nos disso ou não queremos saber, quando viramos a cara para o lado quando eles são abatidos anonimamente em matadouros, espancados, em sofrimento, agonizando lentamente, não respeitando sequer a sua vida e muito menos a sua morte, o seu sacrifício por nós quando compramos, carne, peixe já embalados, em postas ou ultra congelados.

Esquecemo-nos disso ou não queremos saber, não passando pela cabeça que aquela posta de um peixe bem cozido mergulhado em azeite ou o pedaço de carne suculento assado coberto em condimentos e especiarias, foi um ser vivo a que não lhe deram e negaram a escolha da vida.




Esquecemo-nos ou viramos a cara para o lado quando vamos a uma tourada e assiste-se a um touro a ser destroçado, ou a um circo e aplaudindo, os vemos a fazer "habilidades" que são contra a sua natureza, que resulta igualmente da sua tortura e sofrimento. Que estão desfasados dos seus espaços naturais, as suas personalidades alteradas à força e com recurso à brutalidade pelos animais humanos que estão à sua frente.




E quando nos esquecemos ou viramos a cara para o lado para tudo isto, estamos confortavelmente e facilmente a ignorar que eles são seres inteligentes e que quando não respeitamos a sua inteligência e as suas diferentes naturezas, desrespeitamos a nossa própria inteligência e natureza.
Desrespeitamo-nos, não só nós e aos nossos direitos que nos assistem e defendemos enquanto animais humanos, mas também a nossa própria inteligência e tecnologia que deveriam ser também postas ao serviço da defesa dos mesmos direitos que assistem os animais não humanos.

Quer queiramos, quer não queiramos, os animais não humanos são iguais a nós.
Infelizmente com uma grande diferença, eles, todos eles, dependem de nós e da nossa vontade, ou não, de os vermos como iguais.




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