quarta-feira, 26 de junho de 2013

dia internacional de Apoio às Vítimas da Tortura


Abomino as touradas. Abomino os toureiros, abomino os aficionados. 
Considero-os sádicos, covardes e mentalmente desequilibrados. São pessoas violentas e naturalmente com uma tremenda disposição para a violência. Psicopatas.

A tauromaquia e a sua industria, vivem da tortura deliberadamente praticada num animal. Ela está pensada desde que o touro nasceu até à sua morte em agonia nos bastidores de uma arena. Ele sofre ao longo da sua vida maus tratos de uma crueldade difícil de imaginar.

Numa tourada, a sua carne é rasgado por arpões e ferros. As vértebras do seu pescoço são seccionadas e cortadas pelas suas pontas destes ferros mais de oito centímetros de comprimentos enterradas no seu cachaço. Sempre que ele corre (tenta fugir da dor e sofrimento que lhe é imposto) o voltear destes ferros na sua carne provocam feridas que atingem mais de vinte centímetros de profundidade em forma de círculo. 

Os seus pulmões são perfurados pelos estoques e lanças que o fazem deitar sangue pela boca a cada tentativa de respiração.
Ele perde mais de seis litros de sangue durante a tortura que lhe é praticada numa tourada. 
O rabujador, o toureiro que violentamente lhe puxa o rabo depois de uma pega, desloca-lhe a coluna coluna vertebral.
Os volteios das capas servem para o cansar ainda mais e torná-lo tonto e visualmente confuso.
Os forcados (que pensam que são valentes!) só entram depois os touro ser lidado e estar num estado de tal exaustão que frequentemente não consegue carregar sobre quem lhe provoca tanta dor.

Depois de lidado sofre uma agonia excruciante, sozinho e sem cuidados veterinários depois de retirado de uma arena. A sua carne frequentemente não pode ser consumida porque não é tratado e as sua feridas desenvolvem infecções.

Antes de uma tourada, dias antes de os covardes toureiros o lidarem, desidratam-no, provocam diarreia através de laxantes. A ponta dos seus cornos são serrados violentamente e a sangue frio que provocam mais uma vez nele dor e uma sensibilidade quase insuportável no animal.
A visão é propositadamente tornada turva através de substâncias que o impedem de ver como deve ser. Os seus pulmões são obstruídos e a sua respiração dificultada para que perca o seu fôlego rapidamente e atinja a exaustão também rapidamente.

A tourada para além do touro é uma tortura para outro animal que também está lá involuntariamente, o cavalo.
Ele é ferido quando o touro carrega. Um cavalo aguenta no máximo cerca de seis touradas. Depois disso é fisicamente incapaz de regressar a uma tourada. 
Frequentemente morre na arena pela investida do touro em dor e sofrimento. Ou pelo seu ventre rasgado pelo cornos do touro ou por ataques cardíacos que sofre devido ao medo, stress por enfrentar um animal que não quer e pelo esforço físico que lhe é imposto durante a tourada.
As esporas do cavaleiro entretanto rasgam-lhe a pele quando este o impele a enfrentar o touro.

Por tudo isto dedico o Dia Internacional de Apoio às Vítimas da Tortura, aos touros e cavalos que sofrem uma tortura atroz, cruel e desnecessária para apenas para divertimento de gente bárbara, abjecta e mentalmente desiquilibrada que gostam de ver um ser vivo e senciente ser fisicamente destruído à frente dos seus sádicos olhos.








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