terça-feira, 29 de junho de 2010

naufrágio I

Convenhamos que foi merecido e justo.

Ao sermos eliminados nos oitavos de final mostrámos ao mundo e a nós próprios qual o nosso exacto e real valor do nosso futebol.
E provámos que...
...não somos a terceira melhor selecção do mundo.
...o Ronaldo não é o melhor do mundo.
...fomos uma selecção sem ambição, passiva e sem vontade de ganhar.
...o jogo com a Coreia do Norte foi atípico e os sete golos marcados foi uma vez sem exemplo.
...o segundo e quarto lugar obtidos no Europeu de 2004 e Mundial de 2006 foram excepcionais.
...o terceiro lugar no Mundial de 1966 na Inglaterra foi um sonho.

Mas não se resume ao que foi provado. As atitudes de Queiroz foram no mínimo tristes.
As queixas referentes à protecção do ombro de Drogba que podiam por a integridade física dos jogadores portugueses em causa foram absurdas.
A estranheza de só terem sido nomeados árbitros sul americanos para arbitrar os jogos de Portugal é ridículo. Principalmente porque nenhuma das arbitragens prejudicou claramente a selecção nacional.

Permanece obscura qual foi a origem da lesão de Nani e o porquê da sua saída da selecção.
Mas foi bem claro o significado das palavras de Deco após o final do jogo com a Costa do Marfim ao questionar as opções técnicas de Carlos Queiroz.
Apesar de Deco se ter retratado das afirmações, os restantes jogos efectuados, particularmente este último com a Espanha, dar-lhe-iam razão.

Resta agora torcer pelo Brasil e esperar que Madaíl e Queiroz deixem rapidamente os seus lugares livres.

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